quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Turmas de Audiovisual - Turma 2010

Turma 2010 - Análises Clínicas
Ana Carolina Freire de Castro França - Bárbara da Silva Fernandes -  Carolina Tomari Capetti Porto - Eduardo de Andrade - Hugo Rodrigues Marins - Isabela Moreira Silva - Luana Maria de Matos Calzavara - Patrícia da Silva Lima Moreira - Simone Freitas Nepomuceno Campos


Turma 2010 - Gerência em Saúde
Andreza Silva Pereira - Gabriel Coelho de Mendonça - Gabriel da Costa Gomes - Gabriella Pinheiro Alves de Freitas - Guilherme da Silva França - Mariana Araújo Neves Lima - Pedro Antonio Vieira Pereira - Rafael Fortunato Lisboa Rosa - Railane Pereira de Sant'ana - Raquel dos Santos Machado - Rebecca Leão de Paula Bose Madureira (Faltou) - Victor Aranha Coppola (Faltou)


Turma 2010 - Vigilância em Saúde
Guilherme Ribeiro da Costa - João Pedro Souza de Oliveira - Kelvin Parente de Lima (Faltou) - Michael Jordan Teixeira Morouço Silva (Faltou) - Priscilla do Nascimento Costa da Silveira - Rodrigo Penido Lima - Shirlene Feitoza da Fonseca - Thamires Andrade dos Santos - Thyago Machado da Silva



Turma 2010 - Gerência em Saúde e Vigilância em Saúde

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Babilônia 2000 - Eduardo Coutinho (2000)






Título no Brasil:  Babilônia 2000
Título Original:  Babilônia 2000
País de Origem:  Brasil
Gênero:  Documentário
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 80 minutos
Ano de Lançamento:  1999
Direção:  Eduardo Coutinho





Na manhã do último dia de 1999, uma equipe de filmagens sobe o Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro. Lá existem duas favelas, Chapéu Mangueira e Babilônia, as únicas situadas na orla de Copacabana e cujos moradores podem acompanhar ao vivo o reveillon de Copacabana. Durante 12 horas, as câmeras da equipe de filmagens acompanham os preparativos locais para o reveillon, assim como ouve os moradores locais a fim de saber as expectativas deles para o ano 2000 e para que possam fazer um balanço de suas vidas.





Resenha: Mariana Siracusa (Turma 2008)



O documentário mostra o último dia do ano de 1999, na virada do milênio nas comunidades Chapéu Mangueira e Babilônia, acompanhando o último dia de alguns moradores e quais eram suas expectativas para o próximo ano. Essas duas favelas são as únicas de Copacabana onde acontece, na praia, a famosa queima de fogos na virada do ano e talvez esse tenha sido um dos motivos para a escolha dos locais.O diretor Eduardo Coutinho e sua equipe sobem o morro para retratar um fragmento da sociedade, a partir de um ponto de vista muito peculiar e característico do diretor. Pois ele acredita que as coisas devem ser mostradas como elas são ou como as pessoas que fazem, queiram que elas sejam. É comum no seus filmes, aparecerem coisas que seriam editadas como por exemplo microfone;imagens fora de foco; enquadramento mal feito e tudo mais que é considerado sujeita,mas que transmite uma realidade( no sentido de verdade, não editado) maior.

Para não entrar na discussão de realidade no cinema, a qual é muito complexa e nem é o meu objetivo aqui, falarei sobre o documentário em si. Ele dá uma visão diferente daquela que estamos acostumados a ver, pois essa visão de favela e morro dado no documentário é a visão dos moradores que sem querer, ao longo da entrevista, acabam entrando nesses assuntos como violência, religião, política e a própria visão de cinema , e gravação que as pessoas tem. Por exemplo, umas das entrevistadas pergunta se ela precisa se arrumar, se o filme vai passar nos EUA e quando o Coutinho responde que não ela pergunta afirmando( se isso for possível) se ele( o diretor) quer pobreza.Repare que ela e todos esses moradores entrevistados tem a exata noção da posição social que a sociedade os coloca e como ela lida de maneira tão natural com essa situação.Nessa cena isso fica evidente.

Outro aspecto notável é como o diretor consegue direcionar a conversa de uma maneira tão sutil, mas ao mesmo tempo sem manipular os fatos e as falas das pessoas, fazendo com que elas falam coisas do cotidiano e que são tratadas sem o menor sensacionalismo por parte do diretor. Isso pode até parecer tendencioso, mas como o documentário é linear, ou seja foi gravado e editado na ordem dos acontecimentos, não há maneira de agrupar ou de direcionar muito o olhar, mesmo todo o documentário sendo um ponto de vista.

Nos últimos momentos do filme, aparece à queima de fogos e tudo que o filme queria mostrar parece que estava ali, sendo sintetizado naquele momento: a simplicidade das pessoas, a ‘naturalidade’ diante das câmeras e diante de uma equipe que naquele momento passou a fazer parte da família das pessoas que estavam presentes. Na ultima cena, um senhor convida as pessoas para conhecerem a favela, para que haja uma maior interação entre asfalto e o morro.Isto nos revela como aquelas pessoas que moram na favela e que por vezes são padronizadas e até mesmo julgadas de maneira inconsciente e preconceituosa são pessoas comuns como eu e você que passam pelas mesmas dificuldades , sentem as mesmas alegrias e tristezas e que só querem um pouco mais de espaço numa sociedade excludente e preconceituosa.



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Disciplina Audiovisual - Produção do Curta "A banca" - Turma 2010 (Vigilância em Saúde)




13 / 09 / 2012








Direção
João Pedro Souza de Oliveira

Roteiro
João Pedro Souza de Oliveira
Michael Jordan Teixeira Morouço Silva
Priscilla do Nascimento Costa da Silveira
Thamires Andrade dos Santos
Thyago Machado da Silva

Assistente de direção
Thamires Andrade dos Santos

Direção de arte
Priscilla do Nascimento Costa da Silveira
Thamires Andrade dos Santos

Atuação
Michael Jordan Teixeira Morouço Silva
Priscilla do Nascimento Costa da Silveira
Thamires Andrade dos Santos
Thyago Machado da Silva

Captação de Imagens
Thyago Machado da Silva

Edição
Thyago Machado da Silva

Trilha Sonora
Edmar Gonçalves (NUTED)
Hugo Rodrigues (Análises Clínicas - Turma 2010)

Agradecimentos
Cynthia Macedo (NUTED)
Edmar Gonçalves (NUTED)
Gregorio Galvão (NUTED)
Jean Carlos Pereira (NUTED)
Mariana Siracusa (NUTED)
Marina Garcia (NUTED)
Moyses Gomes (NUTED)

2012

NUTED/EPSJV/FIOCRUZ

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Disciplina Audiovisual - Produção do Curta "Estereótipos" - Turma 2010 (Gerência em Saúde)




13 / 09 / 2012






Direção:
 Andreza Pereira

Roteiro:
 Andreza Pereira
Mariana Araújo
Railane Sant’ana
Raquel Machado

Direção de Arte:
 Andreza Pereira
Mariana Araújo
Railane Sant’ Ana
Raquel Machado

Fotografia e Iluminação:
 Andreza Pereira
Mariana Araújo
Railane Sant’ana
Raquel Machado

Edição:
 Andreza Pereira
Mariana Araújo
Railane Sant’ana
Raquel Machado

Atuação:
Denize Alves (Filósofo)
Júlia Coli (Médica Cirurgiã)
Lucas dos Santos (Engenheiro)
Marcus Vinícius Freitas (Professor de Educação Física)
Rafael Fortunato (Cliente)

Agradecimentos:
 Cynthia Macedo-NUTED
Gregorio Albuquerque-NUTED
Jean Costa-NUTED
Mariana Siracusa-NUTED
Marina Garcia-NUTED
Moyses Gomes-NUTED

Produção:
 Equipe Nuted


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Oficina de Filtro dos Sonhos (01/10/2012)







“Uma aranha fiava sua teia próxima à cama da avó (Nokomi). Todos os dias a avó observava a aranha trabalhar. Um dia, o neto entrou e, ao ver a aranha na teia, pegou uma pedra para matá-la, mas a avó não deixou. O garoto achou estranho, mas respeitou o desejo dela. A velha mulher voltou-se para observar mais uma vez o trabalho do animal e, então, a aranha falou: ‘Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso. Na próxima Lua nova, vou fiar uma teia na sua janela. Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios, pois esta teia vai servir para capturar todos os maus sonhos e as energias ruins. O pequeno furo no centro vai deixar passar os bons sonhos e fazê-los chegarem até você’. Quando a Lua chegou, a avó viu a aranha tecer sua teia mágica e, agradecida, não cabia em si de felicidade pelo maravilhoso presente: ‘Aprenda’, dizia a aranha. Finalmente, exausta, a avó dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram no céu, ela acordou e viu a teia brilhando como jóia graças às gotas de orvalho capturadas nos fios. A brisa trouxe penas de pomba que também ficaram presas na teia, dançando alegremente e, por último, um corvo pousou na teia e deixou uma longa pena pendurada. Por entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria alegremente. E a avó, feliz, ensinou todos da tribo a fazerem os filtros de sonhos. E até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente”.