sexta-feira, 26 de abril de 2019

Disciplina Audiovisual - Produção do curta "Volta que deu errado" (Turma Análises Clínicas 2016)






Reportagem: 

EPSJV tem curta selecionado para Festival de Cinema Estudantil de Guaíba

http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/acontece-na-epsjv/epsjv-tem-curta-selecionado-para-festival-de-cinema-estudantil-de-guaiba?fbclid=IwAR19RYA9P7aUhRNOe6aUTtzVCwAyawWrv5ZhrDe_XRnlrEdfQIgtP1i8vkM



Volta que deu errado

Jesus percebe que a Terra precisa dele mas será que ela está preparada? Vídeo produzido na disciplina de Audiovisual da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Professores responsáveis Cynthia Dias e Gregorio Albuquerque Alunos Andressa Mello - Claquete/voz off/fotos Andressa Pimentel - Claquete/voz off Beatriz campos - Câmera/edição/atriz/ voz off Laryssa Tavares - Produção/voz off Marcelle Oliveira - voz off Milena Cristina - Som/edição/voz off Rodrigo Gomes - Ator/edição Thais Cordeiro - Atriz/edição Viviane Gomes - Fotos/produção *Participações especiais:* Kailany Pinho Narradora Yan Oliveira Ator Ivan Lopes - ator Vinícius Aurélio - ator 2019






Processo de produção


15-04-18



24-04-18

12-06-18






26-06-2018








10-07-18

18-09-18






14-10-18



23-10-18







13-11-18












quinta-feira, 11 de abril de 2019

Opinião sobre filmes - Uma noite de doze anos (Karolina Kobi - Análises Clínicas - T18)

Nunca mais!

“O homem olhou para o condenado e perguntou ao oficial:
O preso conhece sua sentença?
Não -disse o oficial- ele sentirá na própria pele”
As palavras de Franz Kafka não poderiam definir melhor o que viria a seguir no longa “Uma noite de 12 anos”,que retrata a história de três guerrilheiros Tupamaros durante a ditadura do Uruguai que durou de 1973 a 1985. Se eu pudesse definir o filme em uma palavra diria que: necessário e se fosse um sentimento seria agonia. Isso porque o filme é construído para os telespectadores se colocarem no lugar dos três prisioneiros e é dessa forma que ele consegue transmitir sua mensagem. Ele vai proporcionar um experiência sobre as diversas formas de violências que era sofrido durante o período ditatorial que iam muito além da física. Os eletrochoques, os insultos, a privação de contato humano, o racionamento de comida e água, a constante mudança de celas, a desumanização. 
A escolha de três de nove dos guerrilheiros reféns do governo para serem retratados não foi aleatória. José Alberto Mujica, Eleuterio Fernández Huidobro e Mauricio Rosencof são figuras importantes para a história tanto da ditadura uruguaia quanto para a democracia uruguaia. Sendo Mujica e Huidobro posteriormente políticos, presidente e ministro da Defesa respectivamente, e Rosencof que com a ajuda de Huidobro escreveu “Memorias del calabozo” livro que inspirou o filme.
Da mesma forma que o Uruguai sofreu um regime ditatorial, o Brasil  em 1964 sofre um golpe de Estado  onde se retira o democraticamente eleito presidente João Goulart e se institui um regime militar. As duas ditaduras possuem também em comum o seu motivo: uma ameaça comunista subversiva e perigosa que precisava ser impedida em nome da Pátria.
O filme não tem cunho partidário mas como em qualquer produção humana ele não será imparcial.No cenário político brasileiro onde o totalitarismo ganha cada vez mais força e as ditaduras são relativizadas, e tendo esses discursos endossados pelo Presidente da República, são filmes como esse que proporcionam uma reflexão sobre o motivo pelo qual se grita nunca mais.

Ficha técnica: clique aqui