quarta-feira, 4 de novembro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Cartas Audiovisuais - Turma 2008
CÃOZINHO
O
desenvolvimento desta carta “Cãozinho” teve sua fonte de inspiração no módulo
desenvolvido durante o 1º semestre da disciplina, em que se objetivava
apresentar aos alunos alguns movimentos de vanguarda. O grupo buscou conciliar
um exercício proposto após o filme O Cão Andaluz de Buñel – um dos
principais representantes do Surrealismo - com o exercício das cartas filmadas.
O grupo, ao estudar o contexto histórico em que foram desenvolvidas as críticas
dos surrealistas, buscaram trazê-la para a contemporaneidade, realizando em seu
vídeo uma crítica a indústria da moda que institui padrões de beleza e cria estereótipos
estéticos.
EMO DAY
A carta “Emo Day” buscou abordar o preconceito enfrentado por um
“Emo”, retratando um dia de sua vida. Segundo o grupo, “o vídeo é uma carta
para aqueles que tem preconceito com os Emos”. O personagem principal enfrenta
o preconceito no seu ciclo social, sofrendo violência e encarnações. O grupo
utilizou plongeée na tentativa de inferiorizar os emos, bem como os planos
fixos estudados no “Minuto Lumière”. A estética do emo é uma característica
importante, porque a partir dela que os demais personagens e o espectador
conseguem perceber o estereótipo e lançar (ou não) seu olhar preconceituoso.
CONTRADIÇÃO
O grupo da carta “Contradições” lançou questões sobre o mundo através do
uso de fotografia e uma narrativa escrita. A idéia central é intercalar imagens
que aparentemente se contrastam no real, utilizando a trilha sonora de
Beethoven como um marca-passo para o ritmo em que aparecem as imagens. O grupo
relata que a carta deveria ser aberta, na medida em que o espectador através do
seu olhar para o mundo pudesse desvelar e se questionar se aquelas imagens
sobre o mundo chocam, ou seja, se elas são, de fato, uma contradição ou se elas
já estão naturalizadas no cotidiano.
MALABARES
A carta
“Malabares” levanta o preconceito com os artistas de rua e questiona o que as
pessoas veem desses artistas. Os alunos vão as ruas e filmam num sinal de
trânsito, colhendo depoimentos de motoristas sobre o malares. O vídeo, uma
espécie de documentário, constitui, em verdade, um questionamento sobre a arte
de rua. Existe uma arte de rua? Se ela existe, como é vista pelas pessoas?
PERSEGUIÇÃO IMPLACÁVEL
O grupo “Perseguição Implacável” retrata
através de planos e enquadramentos subjetivos uma perseguição de um diretor de
cinema a um aluno. O vídeo demonstra o cotidiano de um aluno em um ambiente
escolar e por trás um profissional realizando filmagens deste aluno, deste
cotidiano supostamente estressante do aluno.
VOCÊ NÃO ME DÁ MAIS VALOR
O vídeo, “Você
não me dá mais valor” mostra a escrita de uma carta, com uma narrativa oral. A
sensação que o espectador tem é que a carta é feita para um namorado, no
entanto, o final do filme vem revelar que se trata de uma carta para o mundo. O
grupo cria um imaginário através de imagens que se trata mesmo de uma carta para
um namorado, utilizando ambientes internos e imagens de uma mulher. A idéia, no
entanto, é justamente explicitar, ao final, que a relação que se tem com o
planeta é de interdependência e de reciprocidade, assim como uma relação
amorosa.
22/09/2011
Festival de cinema exibe filme de
alunos da EPSJV
Talita Rodrigues
O filme ‘Emo Day’, produzido por
alunos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), foi convidado a
participar do 3º Cineducando – Cinema, Educação e Bullying, que acontece de 20
de setembro a 2 de outubro, na Caixa Cultural RJ. A cada ano, o Cineducando
aborda um tema relevante para a educação. Este ano, o evento propõe uma
discussão sobre o bullying, fazendo uma reflexão sobre a violência no âmbito
escolar e fora dele.
‘Emo Day’ participará das sessões
chamadas Encontro de Estudantes, nos dias 28 e 29 de setembro, às 15 horas. A
Caixa Cultural RJ fica na Av. Almirante Barroso, 25, no Centro (esquina com a
Av. Rio Branco).
O filme, que aborda o preconceito
contra os ‘emos’, foi produzido em 2009 para um trabalho da disciplina de
produção audiovisual pelos alunos Juliana Pereira do Nascimento, Mayra Olivetti
do Couto, Wallison Luís Lira Souza e Paulo Victor dos Santos Fiorim, que
cursavam o segundo ano do curso técnico de Vigilância em Saúde integrado ao
Ensino Médio na EPSJV.
No vídeo, Paulo vive o ‘emo’, que
é alvo de brincadeiras e críticas dos colegas por seu jeito de viver. Além da
agressão psicológica, o filme também mostra a violência física sofrida pelo
personagem na escola. Os ‘emos’ são pessoas que costumam se vestir com roupas
escuras ou listradas e usam cabelos coloridos com uma grande franja caindo
sobre os olhos e o rosto. Eles gostam de músicas ‘emocore’, que misturam o punk
rock com letras que falam de sentimentos e emoções.
Festival do Rio
Outra produção de alunos da EPSJV
foi selecionada, pelo sexto ano consecutivo, para a Mostra Geração, do Festival
do Rio, que acontece de 6 a 18 de outubro de 2011. Desta vez, o filme
selecionado foi ‘Insegurança’. O vídeo será exibido no dia 11 de outubro, às 8
horas, no Espaço Cinema (Sala 2), na Rua Voluntários da Pátria, 35, em
Botafogo, no Rio de Janeiro.
Fonte
23/09/2009
Filme de alunos da EPSJV será
exibido no Festival do Rio 2009
Talita Rodrigues
Pelo quarto ano consecutivo, um
filme produzido por alunos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
(EPSJV) será exibido no Festival do Rio. Este ano, a produção selecionada é
‘Emo Day’, documentário que aborda o preconceito contra os ‘emos’. O vídeo foi
produzido para um trabalho da disciplina Produção Audiovisual pelos alunos
Juliana Pereira do Nascimento, Mayra Olivetti do Couto, Wallison Luís Lira
Souza e Paulo Victor dos Santos Fiorim, todos do segundo ano do curso técnico
de Vigilância em Saúde integrado ao Ensino Médio.
Para participar da mostra, ‘Emo
Day’ foi selecionado entre mais de cem produções. No total, 52 filmes
brasileiros e estrangeiros participam do Vídeo Fórum, que reúne
curtas-metragens produzidos por jovens de até 18 anos, a maioria abordando
temas relacionados aos adolescentes. “Ficamos surpresos com a escolha. Foi bem
além do que esperávamos, fizemos para ser apenas um trabalho da escola”, diz
Juliana. Durante todas as etapas da produção do filme (roteiro, filmagem e
edição), os alunos foram supervisionados pelos professores da disciplina
Produção Audiovisual – Gregório Galvão, Zeca Buarque e Roberta
Lobo .
Há quatro anos, a EPSJV envia as
produções dos seus estudantes para a Mostra Geração. A primeira vez que um
vídeo de alunos foi selecionado foi em 2006, com ‘Vídeo é Corpo’. Em 2007, foi
a vez de ‘Baía de Guanabara’ e, no ano passado, ‘Impacto’. “A seleção dos
filmes para a mostra traz um estímulo para os alunos e também mostra que as
produções deles têm qualidade”, diz Gregório.
“Emo Day’ será exibido no Vídeo
Fórum da Mostra Geração. A apresentação do filme será no dia 1º de outubro, às
8h, no Espaço de Cinema 2 (Rua Voluntários da Pátria, 35 - Botafogo). Após a
exibição do documentário, os alunos terão a oportunidade de falar sobre como
fizeram o trabalho e de participar de um debate com o público, formado
principalmente por estudantes de outras escolas que também tiveram produções
selecionadas para a mostra. “Esperamos que todos gostem, que as pessoas recebam
a mensagem e se conscientizem de que ninguém é igual”, diz Wallison.
Os estudantes contam que
escolheram o tema para levantar a discussão sobre o preconceito contra os
‘emos’. “É um tema atual, que foi abordado de maneira educativa e crítica”,
explica Mayra. No filme, Paulo vive o ‘emo’, que é alvo de brincadeiras e
críticas dos colegas por seu jeito de viver. Além da agressão psicológica, o
filme também mostra a violência física sofrida pelo personagem na escola. Os
‘emos’ são pessoas que costumam se vestir com roupas escuras ou listradas e
usam cabelos coloridos com uma grande franja caindo sobre os olhos e o rosto.
Eles gostam de músicas ‘emocore’, que misturam o punk rock com letras que falam
de sentimentos e emoções.
O Festival do Rio acontece de 24
de setembro a 8 de outubro. Em 2009, serão exibidas mais de 300 produções,
incluindo longas e curtas-metragens, de 60 países. A Mostra Geração vai de 28
de setembro a 2 de outubro.
Jornal o Globo
RIO - Foram centenas de filmes exibidos para milhares de
espectadores, mas a principal contribuição da Mostra Geração ao cinema
brasileiro é o fator humano. São várias as histórias de pessoas que dão seus
primeiros passos no segmento infanto-juvenil do Festival do Rio e, depois,
tornam-se realidade no mercado audiovisual. Em um ano de festa, com filmes
nacionais abocanhando bilheterias recordes, a mostra comemora dez anos junto
com o festival - que começa semana que vem - e, mais uma vez, vai aproximar crianças
e jovens da sétima arte.
- É
sensacional ver alguém que participou da mostra com 15 anos se transformar num
diretor ou num ator profissional. O intuito sempre foi aproximar o jovem do
cinema - orgulha-se Felicia Krumholz, curadora da mostra, dividida entre um
cardápio de longa-metragens infanto-juvenis e o programa Video Forum, que exibe
curtas de jovens de até 18 anos.
As
histórias se acumulam com os anos. Ainda adolescente, Felipe Bragança trabalhou
como voluntário da mostra e teve um filme exibido no programa Vídeo Forum. Hoje
aos 29 anos, ele está rodando seu segundo longa-metragem (o primeiro foi o
premiado "A fuga da mulher gorila"). Já o ator Bernardo Marinho foi
voluntário em 1999, quando a mostra ainda se chamava Janela Mágica. Ele
participou outras duas vezes, apresentando filmes e mediando debates.
- Eu
trabalhava de manhã na Mostra Geração e ficava de tarde e até altas horas da
noite vendo os filmes do festival. Tinha até que maneirar para não pirar com o
excesso de informação - conta o ator de 21 anos, protagonista do longa "O
passageiro", ex-VJ da MTV e uma das estrelas da minissérie
"Aline", que estreia em outubro, na Rede Globo.
Cineasta
do grupo Nós do Morro, Gustavo Melo viu seu primeiro curta, "Jeito
Brasileiro de ser português", exibido no Vídeo Forum, em 2000. Depois
disso, tornou-se um curta-metragista premiado e dirigiu o clipe da música
"Monstro Invisível", d'O Rappa. O estudante de cinema Gabriel
Bortolini, 21 anos, também considera o trabalho como voluntário da Mostra
Geração o ponto de partida de sua carreira.
Os dez
anos da mostra coincidiram com uma verdadeira revolução digital no universo
audiovisual. No começo, os filmes do Vídeo Forum eram quase todos feitos por
ONGs que tinha algum tipo de suporte financeiro para obter o equipamento
necessário. Mas as mídias se democratizaram e, hoje, alunos de qualquer escola
podem produzir filmes super-interessantes.
Este ano,
são 52 filmes de colégios brasileiros e estrangeiros, quase todos discutindo
temas pertinentes para essa faixa etária. Wallison Luis e Souza, da Escola
Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, na Fiocruz, dirigiu "Emoday",
documentário que investiga o preconceito contra a tribo dos emos. E um grupo de
alunos do Colégio Pedro II de Realengo assina "Juventude e participação",
que compara a geração de 2008 com a de 1968.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Vídeo - Um novo olhar (Arte Saúde - Cidades 2009)
Produção
Mariana, João, Lucas,
Igor, Larissa (Turma 2008)
Não somos só
espectadores.
Experimentemos
interferir na vida.
Ela está aí, ao vivo,
a cores e ao tato.
Passemos, então, de
cineastas em potência ao ato.
Para a criatividade
não há faculdade.
Enxergar o lugar em
que vivemos com outros olhos também é construção do Arte e Cidade.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Exercício: Foto do Silêncio (Turma 2008)
Bom , essa foto foi tirada na viagem de Ouro Preto , onde tal cena me chamou atenção e perguntei se poderia tirar uma foto, como me ignoraram totalmente resolvi bater logo e ir embora para não haver mais problemas. Espero que vocês apreciem esse momento as vezes único na vida de homem , o pensar por prazer.
MIRELA CAVALCANTE COSTA
No vazio, as palavras se perdem enquanto o silêncio é encontrado.
WALISSON LUÍS LIRA SOUZA
Bom, esta foto foi tirada já há algum tempo. Nela está
presente eu, minha irmã à direita e minha prima ao centro. Fiquei muito em
dúvida se essa foto representaria mesmo o silencio, de tal modo que a partir de
uma análise desta, podemos imaginar esse cenário de praia, o barulho do mar e
das pessoas que se encontram em volta. Mas de certa forma, aquela hora nada
mais era do que um momento de reflexão, um momento de silêncio para cada um de
nós, apenas visualizando toda aquela paisagem de por - do - sol.
JOÃO SOARES JUNIOR
KARINE CARVALHO TAVARES PEREIRA
Esta imagem representa um momento de relaxamento, o qual é
ausente na fase atual de minha vida. O silêncio, aqui, é um elemento essencial
(melhor dizendo, mediador) para conexão com meu mundo interior, complexo e
barulhento.
LUCAS ELBER DE SOUZA CAVALCANTI
Como diz o título, aqui está a foto que é muito
representativa pra mim apesar não ter tirado a mesma. Eu não quero explicar
muito, mas sim que vocês tentam entender a lógica.
MARIANA SIRACUSA NASCIMENTO
A princípio fiquei em dúvida
entre duas fotos para tal representação, uma das fotos era de um parquinho
vazio, onde o silêncio poderia ser representado pelo fato de um parquinho ser freqüentado
geralmente por crianças e elas produzirem muito barulho, logo, um parquinho
vazio representaria o silêncio. Porém escolhi essa segunda foto, de uma
piscina, onde o silêncio pode ser representado pelo fato de não ter
movimentação de pessoas na água e nem em torno da piscina.
FERNANDA FERNANDES MACEIRA
IGOR JOSÉ DA SILVA
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